terça-feira, 5 de outubro de 2010

À procura da felicidade....


Ficamos adultos e pensamos que já sabemos tudo... que temos tudo controlado... e quando vemos que não temos, lutamos desenfreadamente para que passe a estar e sofremos muito”. Mas...
  • será que algo externo a nós pode mesmo ser controlado?
  • permanente procura pela estabilidade não condicionara a vivência da nossa vida em toda a sua plenitude?
  • será que a felicidade é algo que se obtém exteriormente ou pelo contrario ela reside e vive dentro de nós?
  • o mais importante não será a nossa atitude perante os desafios da vida?
  • “não será que levamos a vida demasiado a sério?”.
Todos sabemos que a felicidade pela posse é extremamente temporária, enquanto que as recordações das nossas vivências ficam para sempre, ninguém as pode tirar....

A vida é um desafio permanente!

Por isso todos temos de vencer os nossos medos e confiar em nós próprios assumindo sempre as consequências das nossas escolhas, das nossas decisões. 

Mas o nosso problema é que estamos sempre à procura da estabilidade, de possuir algo concreto, pensamos que a responsabilidade é sinónimo de estabilidade e de levar tudo muito a sério. Pois, mas assim ficar adulto passa a ser sinónimo de pesado, triste... de alguém que carrega o mundo às costas... 

...em vez de ser aquele que assume com ainda mais consciência e coragem as consequências e responsabilidades de todas as suas escolhas, mas mantém-se uma pessoa leve, alegre e divertida... Enfim, ser uma"criança grande"!

Ser adulto não é matar a nossa criança interior, mas sim transformá-la numa criança mais sábia, com mais expressividade, com mais coragem e determinação. Só assim podemos viver a vida com mais alegria e felicidade.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

À procura do meu EU

A descoberta...
Eu procuro por mim incessantemente...
Eu procuro por tudo o que é meu e que em mim se esconde... 
O quanto já descobri!....
Mas ainda procuro por um ser que ainda não sei,
mas que de alguma forma já sabe de mim...


e sabe que...


Eu sou o que sou na medida em que me permito ser.
E quando não sou é porque o SER EU não soube escolher ou agarrar...
Eu sou assim...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Que Pai sou eu?

Será que algum dia terei uma resposta a esta questão? Não sei e não sei se algum dia saberei....


Esta reflexão ajuda-me a mim! São questões que, julgo, todos os pais as deveriam colocar.....para sermos melhores pais!


Duvida constante, sentimento de erro e de que amanhã farei diferente. Passam os dias, as duvidas constantes perduram, as promessas de ser melhor refaço-as diariamente. No fim acaba tudo  na mesma....


Sei que me esforço. Quero-os tanto! As vezes apetecia-me..... nem sei o quê.... apenas abraçá-los, beijá-los e dizer-lhes incessantemente que os AMO tanto, tanto, tanto....

Questionar-me ajuda-me a pensar nas coisas, sentir as coisas! 

Quando descarregamos em cima dos nossos filhos e desculpamo-nos com a exigência da educação. Que pai sou eu?

Quando eles procuram atenção, muitas vezes brigando uns com os outros, e nós,  confortavelmente, descansados a ler o nosso livro,  revista ou TV, pomo-los de castigo porque eles não podem brigar!...Se calhar eles só queriam que nos juntássemos à brincadeira.... Que pai sou eu?

Quando à noite eles querem que lhes contemos um história antes de adormecer e nós cansados dizemos que já sabem ler e é um forma de se ter hábitos de leitura. Talvez eles queiram apenas ouvir a nossa voz e ficar com ela a ecoar pela eternidade!... Que pai sou eu?

Quando eles passam horas a fio na consola ou TV criticamo-los. Proibimo-los de voltar a fazer isso. Eles, cansados dos mesmos" sermões" lá dizem "está bem  pai não te preocupes", apenas para nos dar a sensação de que ganhamos. Mas lá no fundo, eles devem estar a pensar " mas que vou fazer nesse tempo o meu pai não está aqui para brincar comigo!" Confundimo-los, pois logo a seguir os proibimos de ir para a rua sozinhos brincar/ andar de bicicleta justificando com receios de que se magoam, quando na verdade estamos no nosso sossego ou afazeres e não vamos brincar com eles. Apenas não queremos ficar responsabilizados por algo que lhe aconteça! Que pai sou eu?

Eles fazem, na maior parte das vezes, tudo, ou para nos chamar atenção ou para receberem um elogio positivo. A tal " moedinha diária que é a semente positiva que fica", como alguém me disse um dia... E o que fazemos nós? Nada ou criticamos-los por tudo e por nada acabando por transforma-los em crianças inseguras, sempre à procura de atenção. O tal círculo vicioso! Que pai sou eu?

Todos os dias digo para comigo, estou a falhar e vou mudar as coisas... Tento até à primeira briga ou posição que assumem diferente da que lhes quero impor (embora com toda a liberdade de escolha tá claro!) e, voltamos ao mesmo.... Que pai sou eu?

Mas se eu sou tudo isso .... Que Pai sou eu?


Cometi e cometo muitos erros todos os dias na educação dos meus filhos. Creio que só não os comete quem não está presente....mas....


Neste ultimo ano, em que vida como a conhecíamos ficou de "pernas para o ar", acabei por tornar-me melhor pai, mais presente, alguém com quem eles podiam contar.... ás vezes confidente, amigo! Mas no fim, foram eles a minha força, a razão...


Deus, dai-me força para manter esta força e fazer este caminho de vida...caminhando-o com alegria!.


Amo-vos meus filhos!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Para os meus filhos...

Lutem sempre pelo que
 ambicionam e acreditem...

Amores da minha vida
Estrelas brilhantes
seres fascinantes
Razão do meu viver
Meus mimos, meus bem querer.


Paciência me falta
Para na vossa alegria contagiante vos acompanhar
Não a percebo por vezes
Mas hei-de lá chegar....


Sigam sempre o vosso coração
A felicidade está na cor
No prazer da canção e no calor
Da vossa vida,
Das nossas vidas...


Que Deus vos abençoe para sempre
Meus Anjos em forma de gente
Eu vos amarei para sempre.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Me procuro

O meu refúgio....
Há dias em que me perco nos meus enigmas.
As vezes vou rabiscando versos sem rimas,
apenas procurando dar significado
ao meu deambular pelo mundo.


Nem as estrelas conseguem  indicar a saída,
desse labirinto de interrogações.
Procuro a lua à procura de guarida
mas também vejo o teu rosto cheio de preocupações.


Estou exausto de me esquivar nos atalhos da vida
Bons e deliciosos momentos provei
Não os trocava por nada.
Mas falta algo, o quê não sei....


Procuro o meu refúgio
nesse prazer único forjado de uma invejável liberdade e paz
que é conduzir a minha mota.

Saio à minha procura.
Não me vejo, mas em ansiosa busca me procuro.